CMOC Brasil

27 de Março de 2018

Com apoio da CMOC, Oficinas Querô têm seleção final nesta quinta (29)

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Anualmente, 40 jovens de baixa renda da Baixada Santista participam da produção de curtas-metragens, atuando em diversas funções da carreira cinematográfica

Participar de todo o processo de produção de um filme, como um curta-metragem ou um documentário, e futuramente ter a chance de trabalhar com os maiores cineastas do Brasil. É isso que as Oficinas Querô, que têm o apoio da CMOC International Brasil, oferecem para cerca de 40 jovens de baixa renda da Baixada Santista. Nesta quinta-feira, 29 de março, acontece a última etapa do processo seletivo que irá definir os participantes da temporada 2018. A seleção final acontece no Sesc Santos (Rua Conselheiro Ribas, 136, Bairro Aparecida), a partir das 14h30.

Ao todo, 576 jovens se inscreveram para participar do processo seletivo das Oficinas Querô. Desses, restam 136, que passaram pelas minioficinas e disputarão as 40 vagas definitivas. A seleção final consistirá em um debate, cujo tema será o “bullying”, termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos.

As Oficinas Querô começaram em 2006, logo após as gravações do longa-metragem “Querô” (lançado no ano seguinte pelo diretor Carlos Cortez, com roteiro baseado na peça do dramaturgo Plínio Marcos). Desde então, mais de 400 jovens já passaram pelas oficinas do projeto, ganhando prêmios nacionais, internacionais e trabalhando com os maiores cineastas da atualidade. Em 2017, a temática dos trabalhos foi a “Representatividade”. O resultado foram dois belos filmes: o curta-metragem “Ana” e o documentário “Estigma”. Em 2018, quando o curso iniciar para valer, alunos e profissionais irão definir o tema a ser trabalhado ao longo do ano.

O curso tem duração de dois anos. No primeiro ano, os participantes das Oficinas Querô passarão por uma formação cidadã. Nessa fase, produzirão dois curtas-metragens, atuando como roteiristas, diretores, cinegrafistas, entre outras funções do cinema. No ano seguinte, os 15 a 20 jovens que mais se destacarem aprimoram as habilidades adquiridas em audiovisual, com atividades voltadas à experimentação no mundo do trabalho e a produção de mais um curta-metragem.

Após os dois anos de capacitação, os jovens partem para a formação continuada, quando passarão a ser chamados para atuarem como profissionais do audiovisual, buscando a inserção do jovem no mundo do trabalho, em parceria com a produtora Querô Filmes.

Tammy Weiss, coordenadora geral do Instituto Querô, reconhece a importância do apoio da CMOC International Brasil ao projeto: “A CMOC é uma grande aliada do Instituto Querô em todas suas iniciativas, fortalecendo não só o projeto Oficinas Querô, mas também outro projeto nosso, o Querô na Escola, para o qual foi fundamental.”