Mulheres ganham espaço na mineração
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, a presença feminina na indústria cresceu 14,3% nos últimos 20 anos. Na mineração, o crescimento de mulheres empregadas no período representa 65,8%
Predominantemente masculino, o setor da mineração tem sido cada vez mais ocupado por mulheres. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, a presença feminina na indústria cresceu 14,3% nos últimos 20 anos. A mineração, por sua vez, representa a maior presença de mulheres empregadas, com crescimento de 65,8% neste período. Além disso, qualidades como ser multitarefa, atenta aos detalhes e cuidadosa e a capacidade técnica, têm contribuído para este cenário. E na CMOC Brasil essa realidade não é diferente. A companhia conta com o trabalho de empregadas altamente capacitadas que ocupam cargos em todos os níveis, do operacional ao gerencial.
Uma delas é Marília da Silva Santos, que trabalha como Engenheira de Minas na CMOC Serviços, em Ouvidor (GO). Na empresa desde 2013, é responsável pelo planejamento de lavra de longo prazo de Nióbio. “Uma característica que eu vejo em mim, é a capacidade de me comunicar bem. Essa qualidade me ajuda a conversar, ouvir e entender o que precisa ser melhorado e no que é necessário colocar mais energia”, conta.
Marília diz ainda que, para ganhar seu espaço, sempre mostrou estar disposta a aprender e que tem capacidade. “Com o tempo fui conquistando meu espaço. Como a mineração é um ambiente predominantemente masculino, ganhar a confiança das pessoas e deixá-las confortáveis com o seu trabalho requer um esforço. No entanto, aqui dentro da CMOC sempre fui muita respeitada e bem recebida”, conta.
Aline Matos, Assistente Administrativo de Produção da Copebras em Catalão (GO), também enfrentou um desafio na carreira assim que iniciou sua trajetória na empresa, em 2011, como soldadora. “No começo foi bem desafiador, e apesar deste ser um setor que tem mais homens, todos sempre foram acolhedores, me respeitam e valorizam meu trabalho. Eu sempre tive muita dedicação e comprometimento, pois acredito que isso é o principal para atingir meus objetivos”, contou.
Para Ana Carolina Santos, Técnica em Mineração na Niobras, o início de sua trajetória foi similar ao de Aline. Quando entrou na CMOC, em 2012, sua área de atuação não havia mulheres. “Na época, eu era Fiscal de Sonda na área de Geologia e trabalhava no meio de muitos homens. Enfrentei dois principais desafios: mostrar que eu era tão capaz quanto eles e impor respeito. Sabemos que a mulher ainda sofre preconceito e que há homens que não aceitam ver uma mulher se destacando, mas aqui na CMOC mantenho uma boa relação com todos os colegas de trabalho e os colaboradores das empresas terceiras”, afirma.
O desafio de conquistar seu espaço dentro do setor é compartilhado também por Melina Silva de Moura, Técnica de Laboratório da Copebras Cubatão, que iniciou suas atividades na CMOC como estagiária em 2002. Uma das responsáveis pelas análises químicas na empresa, Melina acredita que sua perspicácia e habilidade com as relações interpessoais dentro da empresa a ajudaram muito para conquistar o respeito dos colegas. “Mostrei que uma mulher pode conseguir desenvolver as mesmas atividades que um homem, com responsabilidade e confiança”, conta.